quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Diretor de Comunicação Nacional da UJS questiona “imparcialidade” da Folha.

Fernando Borgonovi, diretor de Comunicação da UJS, em artigo para o Portal da UJS questiona o método da folha e sua suposta imparcialidade. Fernando fala em seu artigo de como, durante seu curso de jornalismo, a folha tinha status tão grande que o estudante da faculdade era praticamente obrigado a assinar o jornal da família Frias. Um mito conquistado a partir de uma pretensa pluralidade e uma suposta objetividade que daria ao diário a condição de informar sem tomar posição política, abrindo caminho para que o leitor fizesse seu juízo de valor, qualidades que a cada dia hoje fica evidente que não resistem - e nunca resistiram - a dez segundos de realidade.

Para Justificar tal opinião, Fernando usa como argumento a maneira com que o jornal trata os golpistas hondurenhos. O jornal chama o governo golpista de Interino, (há alguns dias a ditadura militar brasileira ganhou status de “ditabranda” pelo jornal) ao passo que Fidel Castro nunca deixou de ser chamado de Ditador pelo veículo. Ou seja, para Fernando está claro, “independente da opinião do leitor sobre os casos, o fato é para a Folha o pau que bate em Chico não bate em Francisco”.

Tudo isso faz parte de uma tentativa de desmoralizar o avanço democrático na América Latina e deslegitimar o voto popular. A grande mídia tem criado uma concepção de que um novo tipo de ditadura paira sobre a América Latina. Como o papel aceita tudo, questionam a democracia de países como Venezuela, Equador e Bolívia - baseada em consultas diretas ao povo, eleições e referendos - sob a alegação de que são feitas para falsear a vontade popular em prol de tais governos.

Fernando Termina dizendo que “o vicejar da democracia no continente tira o sono das elites e de seus porta-vozes da grande mídia. Para frear a marcha da História, falsificam a verdade, brigam com os fatos, criam verdades em que possam se apegar. Dessa maneira, cada vez mais correm o risco de perder a credibilidade e acabar - como acontece com quem fala demais - dando bom dia a cavalo”.

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