sexta-feira, 12 de novembro de 2010

3- Assistência estudantil e políticas de acesso e permanência no Ensino Técnico


O ensino técnico historicamente foi secundarizado nas garantias de permanência e assistência, sendo somente o acesso na oferta de vagas pensada isoladamente desses dois fatores fundamentais na continuidade dos estudos da juventude que exerce essa escolha de formação profissional.

Seja por fatores de divisão e diferenciação de classes como na década de 30, onde a Constituição dizia que o Ensino Superior era destinado aos “letrados” e o ensino técnico destinado as “classes desprivilegiadas dos pobres”, sejam pela massificação das profissões no período do regime militar que necessitava de mão de obra mais qualificada por conta da vinda das multinacionais, e que não oferecia qualidade e condições de assistência e permanência, o Ensino Técnico não possui mecanismos estruturantes de garantia de acesso e continuidade dos estudos.

O ensino técnico precisa de garantias básicas conquistados pela Educação Básica como merenda escolar, com a implementação nas unidades escolares de restaurantes estudantis; Implementação por lei do passe estudantil, pois, apesar de não parecer um problema grave, a maioria dos estudantes de ensino técnico só tem garantia do meio passe por conta de sua imensa maioria ainda cursar o ensino médio.

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