A Executiva Estadual da União da Juventude Socialista do
estado de São Paulo vem a público comunicar seus filiados, militantes e amigos
que a data e o local do 15° Congresso Estadual, que estava previsto para
acontecer nos dias 25, 26 e 27 de maio na cidade de São Vicente, foram
alterados.
Todos os esfoços foram feitos no sentido de garantir um local e
infra-estrutura para melhor comodidade das delegações de todas as regiões do estado
de SP, porém por inúmeros impedimentos ficaram inviáveis as condições, por
motivo de disponibilidade de data e condições de realização plena do congresso.
Vale resaltar todo o esforço do poder público da cidade de
São Vicente, a ajuda dos companheiros que fizeram todos os movimentos para que
a realização se desse na cidade.
Assim que a direção da UJS soube das dificuldades acionou
todos os amigos e possíveis locais que poderiam receber nosso congresso. Assim,
a cidade da estância turística de Itu, no interior do estado de São Paulo, foi
a escolhida para ser a nova sede. Itu é conhecida internacionalmente por sua
grandeza, pelas belezas naturais e sua longa história com a formação do nosso
país, agora será palco do 15º Congresso Estadual da UJS paulista!
Para o acontecimento do evento estamos alterando a data para
os dias 01, 02 e 03 de Junho, portanto as delegações precisam desde já
comunicar todos os participantes dessa alteração, assim como alterar os pedidos
de ônibus já feitos pelas direções das UJS nos municípios.
Desde já a direção estadual da UJS conta com o apoio de toda
militância. Sabemos que não é facil tal alteração, pois mexe com a mobilização
e agendas de todos, porém contamos com a compreensão de
todos e todas para contruirmos o maior congresso da história da UJS de SP!
Direção Executiva Estadual
São Paulo, 11 de maio de 2012!
Saudações Socialistas
Conheça mais da história da cidade que sediará o 15°
Congresso Estadual da UJS: Itu, o Berço da República!
Vista Panoramica de Itu |
Nos primeiros tempos, Itu (do indígena Itu-Guaçu ou
Utu-Guaçu - que quer dizer cachoeira grande, e foi denominada em homenagem à
cachoeira Salto de Itu) foi ponto de apoio e ligação para as expedições, por
haver diversos caminhos terrestres e fluviais.
A cidade, bem como a região,
começou a ser povoada no final do século XVI. Os colonos portugueses, como
Domingos Fernandes e seus familiares, chegaram em Itu em 1604, quando
construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária.
A capela, que deu início ao
povoado, foi inaugurada no dia 2 de fevereiro de 1610. Somente em 1657 chegou à
vila, passando a ter poder administrativo local. Itu participou do movimento
bandeirista, abrigou o movimento de organização das Monções (Porto Feliz foi
ponto de partida das Monções, expedições de bandeirantes que, navegando pelo
rio Tietê, expandiram as fronteiras brasileiras, sempre em busca das minas de
ouro de Cuiabá, no Mato Grosso) e foi berço da Convenção Republicana,
cultivando o título de Berço da República.
Hoje, seu centro histórico
acolhe exemplares arquitetônicos que documentam os diferentes momentos de sua
formação, vindo a ser patrimônio cultural de grande importância para o Brasil.
Casa Imperial |
O marco de Fundação da cidade
foi a construção, em 1610, de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária,
no lugar em que hoje fica a Igreja do Bom Jesus. A capela foi construída por
Domingos Fernandes e Cristóvão Diniz, que era seu genro. Cabe ainda anotar, que
essa capela foi construída nos campos de Pirapitingui, chamado pelos índios de
Itu-Guaçu ou Utu-Guaçu.
O povoado se formou ao lado
dessa capela que, de 1653 a 1657, foi Igreja Matriz; nesse ano (1657), Itu
deixou de ser Freguesia de Santana do Parnaíba, passando à condição de vila, e
iniciou-se a construção de um novo templo.
Durante quase 100 anos (de 1657
a 1750) a vila de Itu não passou de um pequeno núcleo. Uma boa parte das casas,
as localizadas no pátio, pertenciam a fazendeiros.
Com o aumento da escravatura
e a produção das fazendas, seus donos ajudaram a erguer dois conventos e
algumas igrejas na vila: os conventos de São Francisco e do Carmo, e as igrejas
de São Luiz Bispo de Tolosa, do Bom Jesus, Nossa Senhora da Candelária, do
Carmo e a de Santa Rita. Em 1760, foi criada mais uma rua, chamada Palma (hoje
atual rua dos Andradas).
Quem dava vida à localidade eram
os arteSãos (sapateiros, ferreiros, latoeiros, carpinteiros, tecelãos,
costureiras e fiandeiras). Os comerciantes interessados na venda de tecidos,
colchas e cobertores, cultivavam o algodão, e a produção dos tecidos era
caseira.
Igreja Nossa Senhora do Carmo |
O plantio da cana entra em decadência, causando, com o
tempo, um conflito entre os políticos e os fazendeiros ituanos contra o governo
Imperial. A partir daí, cresceu em Itu o movimento republicano, que resultou,
em 1873, na realização da Primeira Convenção Republicana do país. Nessa época,
o açúcar começou a ser substituído pelo café.
Com o aumento da produção cafeeira, os fazendeiros ituanos
buscam, na Europa, a vinda de imigrantes para substituir a mão-de-obra escrava.
O tráfico havia sido proibido em 1850, e a escravatura, abolida em 1888. Com a
ajuda do governo republicano, proclamado em 1889, vieram para Itu milhares de
imigrantes, na sua grande maioria, italianos.
Preça Duque de Caxias |
O café foi a base da economia do município até 1935,
decaindo depois, pela concorrência de outras Áreas de plantio e pelo
esgotamento de suas terras.
Mas foi em 1950 que várias indústrias começaram a
se instalar na cidade. Também nessa época, ocorreu grande migração rural em
busca de trabalho. A cidade estava começando a crescer com a abertura de diversos
loteamentos na periferia.
Hoje a cidade não é tão valorizada como antigamente.
O
velho centro acabou sendo modificado; os objetos antigos, imagens das igrejas e
pertences particulares, foram comercializados, sobrando pouca coisa que resgate
a História da da cidade.
Em 1968, com a inauguração da rodovia Castelo Branco,
novas indústrias instalaram-se em Itu, principalmente às margens de suas
estradas de acesso.
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