sexta-feira, 11 de maio de 2012

Informe sobre Alteração de Data e Local do 15º Congresso Estadual da UJS de SP


A Executiva Estadual da União da Juventude Socialista do estado de São Paulo vem a público comunicar seus filiados, militantes e amigos que a data e o local do 15° Congresso Estadual, que estava previsto para acontecer nos dias 25, 26 e 27 de maio na cidade de São Vicente, foram alterados. 
Todos os esfoços foram feitos no sentido de garantir um local e infra-estrutura para melhor comodidade das delegações de todas as regiões do estado de SP, porém por inúmeros impedimentos ficaram inviáveis as condições, por motivo de disponibilidade de data e condições de realização plena do congresso.

Vale resaltar todo o esforço do poder público da cidade de São Vicente, a ajuda dos companheiros que fizeram todos os movimentos para que a realização se desse na cidade.

Assim que a direção da UJS soube das dificuldades acionou todos os amigos e possíveis locais que poderiam receber nosso congresso. Assim, a cidade da estância turística de Itu, no interior do estado de São Paulo, foi a escolhida para ser a nova sede. Itu é conhecida internacionalmente por sua grandeza, pelas belezas naturais e sua longa história com a formação do nosso país, agora será palco do 15º Congresso Estadual da UJS paulista!

Para o acontecimento do evento estamos alterando a data para os dias 01, 02 e 03 de Junho, portanto as delegações precisam desde já comunicar todos os participantes dessa alteração, assim como alterar os pedidos de ônibus já feitos pelas direções das UJS nos municípios.
Desde já a direção estadual da UJS conta com o apoio de toda militância. Sabemos que não é facil tal alteração, pois mexe com a mobilização e agendas de todos, porém contamos com a compreensão de todos e todas para contruirmos o maior congresso da história da UJS de SP!

Direção Executiva Estadual
São Paulo, 11 de maio de 2012!
Saudações Socialistas

Conheça mais da história da cidade que sediará o 15° Congresso Estadual da UJS: Itu, o Berço da República!

Vista Panoramica de Itu
Nos primeiros tempos, Itu (do indígena Itu-Guaçu ou Utu-Guaçu - que quer dizer cachoeira grande, e foi denominada em homenagem à cachoeira Salto de Itu) foi ponto de apoio e ligação para as expedições, por haver diversos caminhos terrestres e fluviais. 

A cidade, bem como a região, começou a ser povoada no final do século XVI. Os colonos portugueses, como Domingos Fernandes e seus familiares, chegaram em Itu em 1604, quando construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária.
A capela, que deu início ao povoado, foi inaugurada no dia 2 de fevereiro de 1610. Somente em 1657 chegou à vila, passando a ter poder administrativo local. Itu participou do movimento bandeirista, abrigou o movimento de organização das Monções (Porto Feliz foi ponto de partida das Monções, expedições de bandeirantes que, navegando pelo rio Tietê, expandiram as fronteiras brasileiras, sempre em busca das minas de ouro de Cuiabá, no Mato Grosso) e foi berço da Convenção Republicana, cultivando o título de Berço da República.
Hoje, seu centro histórico acolhe exemplares arquitetônicos que documentam os diferentes momentos de sua formação, vindo a ser patrimônio cultural de grande importância para o Brasil.
Casa Imperial
O marco de Fundação da cidade foi a construção, em 1610, de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária, no lugar em que hoje fica a Igreja do Bom Jesus. A capela foi construída por Domingos Fernandes e Cristóvão Diniz, que era seu genro. Cabe ainda anotar, que essa capela foi construída nos campos de Pirapitingui, chamado pelos índios de Itu-Guaçu ou Utu-Guaçu.
O povoado se formou ao lado dessa capela que, de 1653 a 1657, foi Igreja Matriz; nesse ano (1657), Itu deixou de ser Freguesia de Santana do Parnaíba, passando à condição de vila, e iniciou-se a construção de um novo templo.
Durante quase 100 anos (de 1657 a 1750) a vila de Itu não passou de um pequeno núcleo. Uma boa parte das casas, as localizadas no pátio, pertenciam a fazendeiros. 

Com o aumento da escravatura e a produção das fazendas, seus donos ajudaram a erguer dois conventos e algumas igrejas na vila: os conventos de São Francisco e do Carmo, e as igrejas de São Luiz Bispo de Tolosa, do Bom Jesus, Nossa Senhora da Candelária, do Carmo e a de Santa Rita. Em 1760, foi criada mais uma rua, chamada Palma (hoje atual rua dos Andradas). 

Quem dava vida à localidade eram os arteSãos (sapateiros, ferreiros, latoeiros, carpinteiros, tecelãos, costureiras e fiandeiras). Os comerciantes interessados na venda de tecidos, colchas e cobertores, cultivavam o algodão, e a produção dos tecidos era caseira.

Igreja Nossa Senhora do Carmo
O plantio da cana entra em decadência, causando, com o tempo, um conflito entre os políticos e os fazendeiros ituanos contra o governo Imperial. A partir daí, cresceu em Itu o movimento republicano, que resultou, em 1873, na realização da Primeira Convenção Republicana do país. Nessa época, o açúcar começou a ser substituído pelo café.
Com o aumento da produção cafeeira, os fazendeiros ituanos buscam, na Europa, a vinda de imigrantes para substituir a mão-de-obra escrava. O tráfico havia sido proibido em 1850, e a escravatura, abolida em 1888. Com a ajuda do governo republicano, proclamado em 1889, vieram para Itu milhares de imigrantes, na sua grande maioria, italianos.

Preça Duque de Caxias
O café foi a base da economia do município até 1935, decaindo depois, pela concorrência de outras Áreas de plantio e pelo esgotamento de suas terras. 
Mas foi em 1950 que várias indústrias começaram a se instalar na cidade. Também nessa época, ocorreu grande migração rural em busca de trabalho. A cidade estava começando a crescer com a abertura de diversos loteamentos na periferia.
Hoje a cidade não é tão valorizada como antigamente. 

O velho centro acabou sendo modificado; os objetos antigos, imagens das igrejas e pertences particulares, foram comercializados, sobrando pouca coisa que resgate a História da da cidade.

Em 1968, com a inauguração da rodovia Castelo Branco, novas indústrias instalaram-se em Itu, principalmente às margens de suas estradas de acesso.

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