Por Fabio Sardinha
Este ano como típico ano eleitoral comumente chamado de festa da democracia por parte da mídia, onde candidatos se colocam a disposição do escrutínio popular tentando atender os mais variados gostos e estilos populares, marqueteiros de plantão preparam seus clientes candidatos como se prepara muitas vezes uma campanha de um novo produto pronto a ser oferecido ao cliente.
Este ano como típico ano eleitoral comumente chamado de festa da democracia por parte da mídia, onde candidatos se colocam a disposição do escrutínio popular tentando atender os mais variados gostos e estilos populares, marqueteiros de plantão preparam seus clientes candidatos como se prepara muitas vezes uma campanha de um novo produto pronto a ser oferecido ao cliente.
Não podemos deixar de refletir como a forma de fazer política mudou, e essa mudança acompanhou os ditos do chamado “Deus mercado e do projeto hoje fracassado neoliberal que reduzem candidatos a meros produtos, e qual seria nosso papel diante dessa realidade como cidadãos e não clientes?
O debate muito mais do que nomes têm que ser pautado pelo projeto de desenvolvimento que vai ditar os próximos quatro anos do candidato ou candidata eleito, e qual o caráter desse projeto, para uma economia voltada para distribuição da renda local de forma solidária, ou um desenvolvimento que leva em conta a concentração aguda dos lucros e aumento da pobreza.
Dentro outras variantes como os espaços democráticos de participação popular como os conselhos, como o candidato se porta perante as estes espaços, fortalecendo ou aparelhando? E não podemos destacar outra questão não menos importante e cara para nosso município que é como será tratada a agenda ambiental, principalmente no que toca aos recursos hídricos, por residirmos em um local de recarga do maior aquífero de água doce do mundo, a forma que o poder público vai lidar com este manancial é de suma importância para nossa cidade, se vai ser através de uma discussão pública através de controle social, ou transferindo a responsabilidade para iniciativa privada.
Essas e outras muitas perguntas temos que fazer diante dos postulantes a cargos executivos de nossa cidade, pois dependendo das respostas ou do silêncio poderemos definir de fato para quem o vitorioso ou vitoriosa vai governar, para quem o elegeu e colaborou na construção das propostas de avanço para a cidade ou quem financiou a campanha, este acredito que é o dilema e desafio de todos nós eleitores e cidadãos nestas eleições.
Fábio H. G. Sardinha: Professor, Radialista e sempre estudante
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