O nome de Anita Garibaldi - batizada como Ana Maria de Jesus Ribeiro - pode fazer parte do Livro dos Heróis da Pátria, obra que fica depositada no Panteão da Liberdade e da Democracia, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Dois projetos de lei com esse objetivo, de autoria das senadoras Serys Slhessarenko (PT-MT) e Lúcia Vânia (PSDB-GO), estão prontos para votação em decisão terminativa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), onde tramitam em conjunto.
Anita Garibaldi
O relator dos projetos, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), deu parecer favorável à proposição protocolada em maio do ano passado por Serys - PLS 237/07 - e manifestou-se pela prejudicialidade da proposta da senadora por Goiás - PLS 425/07 - apresentada posteriormente, no mês de julho. Serys sugere que a inscrição do nome seja feita em 4 de agosto de 2009, data em que serão registrados os 160 anos de aniversário de morte da homenageada, que faleceu aos 28 anos de idade.
Catarinense de Laguna, onde nasceu em 1821, Anita Garibaldi é definida por Serys como uma "mulher de coragem e força que não se furtou em lutar por um ideal de justiça, rompendo preconceitos e estigmas". Para a senadora, a homenageada serve de exemplo a todas as mulheres brasileiras.
Pelos mesmos motivos, Lúcia Vânia considera a inscrição do nome de Anita no Livro dos Heróis da Pátria "uma homenagem mais que merecida". Na justificação de seu projeto, lembra que "pela firmeza, bravura e tenacidade, Anita Garibaldi deve ser considerada até mesmo mártir das causas da liberdade".
Lúcia Vânia cita argumentos de um dos biógrafos da personagem, o jornalista Paulo Markun, para lembrar que Anita Garibaldi entrou para a história da América Latina e da Europa e tem sido homenageada nos lugares onde lutou - além do Brasil, Uruguai, França e Itália - "por sua participação em movimentos em favor da liberdade".
Segundo informações apuradas por Markun, foi por intermédio do tio materno, Antônio, que Anita Garibaldi teve contato com os rebeldes responsáveis pela Revolução Farroupilha, que lutaram de 1835 a 1845 pela criação da República Rio-Grandense, unidade que pretendiam autônoma em relação ao Império Brasileiro. Em 1839, Giuseppe Maria Garibaldi, um exilado político italiano que se associara aos farrapos, uniu-se a Ana, que passou a chamar de Anita e com quem teve quatro filhos.
Em 1849, grávida e com sintomas de febre tifóide, Anita Garibaldi faleceu em uma fazenda nas proximidades da província italiana de Ravenna, após uma fuga com os rebeldes garibaldianos, relata Markun.
Anita Garibaldi
O relator dos projetos, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), deu parecer favorável à proposição protocolada em maio do ano passado por Serys - PLS 237/07 - e manifestou-se pela prejudicialidade da proposta da senadora por Goiás - PLS 425/07 - apresentada posteriormente, no mês de julho. Serys sugere que a inscrição do nome seja feita em 4 de agosto de 2009, data em que serão registrados os 160 anos de aniversário de morte da homenageada, que faleceu aos 28 anos de idade.
Catarinense de Laguna, onde nasceu em 1821, Anita Garibaldi é definida por Serys como uma "mulher de coragem e força que não se furtou em lutar por um ideal de justiça, rompendo preconceitos e estigmas". Para a senadora, a homenageada serve de exemplo a todas as mulheres brasileiras.
Pelos mesmos motivos, Lúcia Vânia considera a inscrição do nome de Anita no Livro dos Heróis da Pátria "uma homenagem mais que merecida". Na justificação de seu projeto, lembra que "pela firmeza, bravura e tenacidade, Anita Garibaldi deve ser considerada até mesmo mártir das causas da liberdade".
Lúcia Vânia cita argumentos de um dos biógrafos da personagem, o jornalista Paulo Markun, para lembrar que Anita Garibaldi entrou para a história da América Latina e da Europa e tem sido homenageada nos lugares onde lutou - além do Brasil, Uruguai, França e Itália - "por sua participação em movimentos em favor da liberdade".
Segundo informações apuradas por Markun, foi por intermédio do tio materno, Antônio, que Anita Garibaldi teve contato com os rebeldes responsáveis pela Revolução Farroupilha, que lutaram de 1835 a 1845 pela criação da República Rio-Grandense, unidade que pretendiam autônoma em relação ao Império Brasileiro. Em 1839, Giuseppe Maria Garibaldi, um exilado político italiano que se associara aos farrapos, uniu-se a Ana, que passou a chamar de Anita e com quem teve quatro filhos.
Em 1849, grávida e com sintomas de febre tifóide, Anita Garibaldi faleceu em uma fazenda nas proximidades da província italiana de Ravenna, após uma fuga com os rebeldes garibaldianos, relata Markun.
Fonte: Agência Senado
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