Ampliar as idéias pra interferir nos espaços urbanos em na nossa cidade não é fácil. Muita gente cria meios de fazer um rolê diferente afim de estimular a participação política da juventude (que está distante) frente ao chamado protagonismo para um mundo melhor!Nos caminhos que percorremos até aqui, aprendemos que o mundo está cheio de gente legal e interessada, entretanto existe um fato que nos incomoda. Esse fato ainda é o "atuar em quadrados" e por falta de um interesse mais profundo da galera socialista, a visão de que o Brasil ainda é um país de divisas étnicas, o que não concórdo, ainda é natural. Já nos alimentamos da consciência de unidade com Mário de Andrade. Unidade estampada em faces e corpos, apresentativa de nossa história, de um povo guerreiro e sagaz.
Será que não róla falar do pensamento ameríndio no tocante da manifestação da "qualidade e perspectiva"? Falo da concepção, segundo a qual o mundo é habitado por diferentes espécies de sujeitos ou pessoas, humanas e não humanas, que o apreendem segundo pontos de vista distintos.
As pressuposições e as consequências dessa idéia são irredutíveis aos conceitos relativistas, que à primeira vista, parecem, os multiculturalistas evocar. Caracas, mas observando melhor até os ameríndios contribuem debatendo a oposição entre relativismo e universalismo. A resistência do ameríndio aos termos dos debates ocidentais, pra mim, suspeita a robustez e a consequente portabilidade das partições que alimentam o multiculturalismo.
O chamado dualismo: universal e particular, objetivo e subjetivo, físico e moral, fato e valor, dado e instituído, necessidade e espontaneidade, imanência e transcendência, corpo e espírito, animalidade e humanidade, e tantos outros, são grandes ferramentas que geram embaralhamento etnografico na cabeça da juventude. Isso é que deve ser sugerido como tema de preocupação constante da União da Juventude Socialista.
A particularidade ameríndia gera particularidade subjetiva dos espíritos e dos significados, mas objetiva o universal como bem coletivo. Na concepção ameríndia vejo uma unidade de espírito, uma ideologia. E também o reconhecimento da diversidade dos corpos que formatam nossas regiões.
As perspectivas Culturais da UJS de São Paulo, tende ser mais inteligível do que nunca com a abertura de temas públicos e gerais, mas nossa possibilidade se estende a limites desconhecidos até então.
Sabemos o universo fértil que é a mentalidade da nossa juventude, mas falem para mim... É ou não é desafiador recombinar as formas? É ou não excitante tentar sistematizar nossa unidade brasileira?
Eae galera??? Alguém tá afim de ajudar nesse debate?
Esse é nosso melhor momento de elaboração. Congresso estudantil, é nóis!
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