Esta quarta-feira 03 de junho é uma data que passará para história da América: a Organização dos Estados Americanos (OEA) revogou a suspensão contra Cuba que vigorava desde 1962, em razão dos vínculos "marxistas-leninistas" do regime.A anacrônica proibição foi suspensa por unanimidade das chancelerias presentes a 39ª Assembleia Geral do órgão, em São Pedro Sula, Honduras.
A volta de Cuba, no entanto, não está acertada. A própria Ilha alega não ter interesse em retornar a OEA por considerá-la um instrumento dos interesses norte-americanos na região. O líder e ex-presidente cubano Fidel Castro fez duras críticas ao organismo em sua coluna na impresa daquele país. "A OEA foi cúmplice de todos os crimes cometidos contra Cuba", alegou.
A despeito de seus efeitos práticos, a posição adotada pelos países nesta quarta-feira tem grande valor simbólico e político. Resultado do avanço das forças populares na América Latina, esse é mais um passo para por fim ao injusto isolamento imposto ao país socialista.
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Fonte: www.ujs.org.br
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