Recentemente foi inaugurado o Terminal de Ônibus do Campo Limpo, bairro da Zona Sul da Capital. A inauguração de um terminal em uma região carente da periferia da cidade poderia ser um motivo de orgulho e comemoração para os moradores do Campo Limpo, porém o que aconteceu foi o contrário. Quase todos os ônibus que antes saiam dos bairros e iam para o centro hoje vão apenas até o terminal e alguns destinos deixaram de existir até mesmo no terminal. O resultado foi ônibus lotado o dia inteiro, demora de até 3 horas para se chegar até o centro da cidade e o encarecimento das viagens já que o período de integração com bilhete único vence e obriga o passageiro a pagar outra condução.
O argumento da SPTRANS é que essa é uma reordenação do transporte para desafogar as ruas do centro da cidade. A pergunta que fazemos é será que piorando o transporte o trânsito melhora ou quem puder irá ao centro de carro piorando ainda mais o trânsito?
Revoltados com essa situação uma galera que participa de atividades culturais na região, entre eles alguns militantes da UJS, decidiram organizar algumas manifestações e buscar apoio para reverter a situação.
Na ultima sexta organizaram um Ato Cultural com ciranda, percussão e faixas feita a mão. Sob palavras de ordem como "Kassab, que papelão. Trabalhador não é Sardinha não" e "2,80 ninguém aguenta" (referente ao aumento já anunciado pela prefeitura para o início do ano) recolheram centenas de assinaturas e receberam o apoio geral dos usuários do terminal.
Para Camilla Lima, militante da UJS e uma das organizadoras do ato, “a prefeitura desrespeitou o trabalhador do Campo Limpo, agora ele precisa acordar mais cedo e tem ainda menos tempo pra dedicar à sua família, lazer ou estudo”.
Depois do ato eles foram procurados por outras entidades, como nos conta Toninho "Poeta", também organizador do movimento, “outras entidades estão nos procurando, isso mostra que o movimento vai crescer e terá condições de conquistar os ônibus de volta para a população do Campo Limpo”.
Para Toninho o sucesso do movimento se deu pela construção e responsabilidade coletiva, onde cada um assumiu sua parte facilitando a organização e divulgação do movimento. Ele ressaltou ainda a importancia da participação feminina, as mulheres foram a maioria dos presentes no ato.
mais informações em www.terminalcampolixo.blogspot.com
O argumento da SPTRANS é que essa é uma reordenação do transporte para desafogar as ruas do centro da cidade. A pergunta que fazemos é será que piorando o transporte o trânsito melhora ou quem puder irá ao centro de carro piorando ainda mais o trânsito?
Revoltados com essa situação uma galera que participa de atividades culturais na região, entre eles alguns militantes da UJS, decidiram organizar algumas manifestações e buscar apoio para reverter a situação.
Na ultima sexta organizaram um Ato Cultural com ciranda, percussão e faixas feita a mão. Sob palavras de ordem como "Kassab, que papelão. Trabalhador não é Sardinha não" e "2,80 ninguém aguenta" (referente ao aumento já anunciado pela prefeitura para o início do ano) recolheram centenas de assinaturas e receberam o apoio geral dos usuários do terminal.
Para Camilla Lima, militante da UJS e uma das organizadoras do ato, “a prefeitura desrespeitou o trabalhador do Campo Limpo, agora ele precisa acordar mais cedo e tem ainda menos tempo pra dedicar à sua família, lazer ou estudo”.
Depois do ato eles foram procurados por outras entidades, como nos conta Toninho "Poeta", também organizador do movimento, “outras entidades estão nos procurando, isso mostra que o movimento vai crescer e terá condições de conquistar os ônibus de volta para a população do Campo Limpo”.
Para Toninho o sucesso do movimento se deu pela construção e responsabilidade coletiva, onde cada um assumiu sua parte facilitando a organização e divulgação do movimento. Ele ressaltou ainda a importancia da participação feminina, as mulheres foram a maioria dos presentes no ato.
mais informações em www.terminalcampolixo.blogspot.com
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