sexta-feira, 2 de maio de 2014

É dada a largada para o 17º Congresso da UJS/SP em Jundiaí


O Parque da Uva no município de Jundiaí foi palco de abertura do 17º Congresso da União da Juventude Socialista de São Paulo. O abertura se deu com a presença de personalidades políticas da cidade, presidente nacional da entidade e com a presença ilustre da Jovem Cubana, Sayonara Tamayo, da Frente de Comunicação da ALBA.

Por Eder Bruno

A cidade de Jundiaí, uma das mais populosas localizadas no interior do estado de São Paulo, gerida pelo comunista Pedro Bigardi é sede do 17º Congresso da UJS do estado de São Paulo.  O município, desde ontem (1º de maio), está recebendo jovens de todo estado para debater temas prioritários para a continuidade do avanço propiciado nos últimos 12 anos no país e alternativas para derrocada do desgoverno tucano que há 20 anos coloca o estado num processo de estagnação econômica e social.

A abertura oficial do evento se deu num diálogo sobre os rumos para a construção do socialismo no Brasil e em toda América Latina. A jovem comunista cubana, Sayonara Tamayo, de forma descontraída promoveu uma troca de ideias sobre Cuba com os quase 200 jovens presentes na abertura. Ainda há caravanas para chegar. A perspectiva no congresso estadual gira em torno de 350 a 400 delegados inscritos.

André Tokarski e Sayonara Tamayo

Além da jovem Cubana, o bate papo também foi composto por André Tokarski, presidente nacional da UJS, Camila Lima, presidente da UJS da cidade de São Paulo e mediado por Ismael Cardoso, secretário nacional de comunicação da entidade.

Em sua intervenção, Sayonara ressaltou a importância da unidade de todos os setores da sociedade na construção de uma revolução socialista, “Cuba passou pela tentativa frustrada de três revoluções que não deram certo porque não havia unidade e é um caminho que se constrói com a participação de todos. É um caminho onde a participação da juventude unida é fundamental. Cuba teve muitos aprendizados sobre o tema da unidade, não foi fácil. Depois de 70 anos após a 1º revolução, sob a liderança de Fidel e outros, porque não foi apenas Fidel, que triunfamos graças a massa popular que se integrou a revolução. Foram Estudantes, Sindicalistas, Intelectuais, Políticos, Homossexuais, podia participar todos, só quando passamos pela setorização das lutas que saímos vitoriosos”.  

De acordo com André Tokarski, A luta pelo socialismo no Brasil vem com a cara e o jeito brasileiro, sem que haja um modelo único. “Não tem como falarmos sobre a luta pelo socialismo da UJS sem falar também dessa realidade brasileira, porque imaginamos, assim como os companheiros de Cuba, que não há um modelo próprio de socialismo a ser aplicado no mundo todo. Cada país de acordo com suas particularidades, de acordo com sua formação, com suas necessidades e possibilidades tem a sua própria história, sua própria forma de construir a luta pelo socialismo, por isso já ficou marcado como um bordão bem forte da UJS, a luta pela luta do socialismo no Brasil é uma luta com a nossa cara, com o nosso jeito, nossa irreverência, diversidade”.

Após o bate papo houve a interação dos jovens socialistas vindo de todo estado com rodas de violão, SlackLine, Balada, etc. Está previsto para o decorrer do Congresso atividades culturais, Copa de Futebol de Rua e Campeonato de Skate, além dos debates que permearam todo o congresso, com presença confirmada do pré-candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha para o ato político de sábado, último dia do congresso, sob o temática “Amar e mudar São Paulo, construindo novos caminhos”. 

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