sábado, 2 de maio de 2009

1º de Maio Unificado da CTB, UGT e NCST reuni 200 mil contra a crise em SP

Com shows, homenagens e ato político, o 1º de Maio Unificado em São Paulo levou cerca de 200 mil pessoas à Avenida São João, nesta sexta-feira (1º), Dia Internacional do Trabalhador. O êxito da manifestação valorizou ainda mais a parceira de três centrais sindicais — que, em decisão inédita, optaram por fazer uma comemoração conjunta na capital paulista.

“Hoje é um dia de festa, mas também é dia de luta”, ressaltou o presidente da CTB, Wagner Gomes. O 1º de Maio, conforme ele lembrou, tem origem no assassinato de 12 operários que faziam uma greve, em 1886, na cidade americana de Chicago. “A redução da jornada de trabalho era a principal reivindicação daqueles trabalhadores — uma causa justa pela qual lutamos até os dias de hoje.”

Quase cem anos depois do Massacre de Chicago, outro operário se tornou um mártir dos trabalhadores ao lutar por mais direitos e pela democracia. Foi o metalúrgico e líder sindical Santo Dias da Silva (1942-1979), assassinado há 30 anos pelo regime militar brasileiro e homenageado agora, no 1º de Maio Unificado.

Uma carta da viúva de Santo Dias foi lida ao público por Wagner Gomes. “Se Santo Dias estivesse vivo, certamente ele estaria aqui no meio de nós”, comentou o presidente da CTB. “Ele sabia que a luta não pode parar. Nossa luta aconteceu ontem, acontece hoje e vai acontecer todos os dias.”

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