segunda-feira, 23 de abril de 2012

#NasRedesNasRuas Tese Completa Estadual da #UJSSP

15° Congresso Estadual da UJS|SP
NAS REDES E NAS RUAS, LUTANDO PELO BRASIL DOS NOSSOS SONHOS
São Paulo conectado com os rumos do Brasil!

A juventude cada vez mais se faz presente, diante das mudanças do mundo, como ator responsável na luta por mais direitos. A situação da crise internacional impulsionou movimentos de juventude que cada vez mais se organizam para lutar por um mundo novo. E, no Brasil, muita coisa também está mudando!
Hoje conseguimos perceber um sentimento diferente no povo, um sentimento de orgulho de ser brasileiro não só em jogo da seleção, mas por reconhecer que atingimos um novo momento de glória no nosso país, que hoje possui mais emprego, mais condições de acessar boas escolas e universidades, colégios técnicos em expansão, melhor qualidade na saúde, no esporte e lazer e nos espaços de diálogo com a sociedade. Isso pra não falar no orgulho em sediar a Copa e as Olimpíadas! Porém, mesmo com todas essas conquistas e encarando de maneira diferente essa crise financeira internacional, precisamos ficar atentos para transformar tudo isso em oportunidade e avançar ainda mais!

Observando esse cenário, a União da Juventude Socialista, entidade revolucionária que reúne os jovens que defendem o Brasil está disposta a continuar na busca por mais conquistas que proporcionem mais felicidade para todos os brasileiros e brasileiras. Vitória dos jovens do Brasil foi a recente aprovação do Estatuto da Juventude no Congresso Nacional, que reconheceu a juventude como uma etapa específica da vida do indivíduo e não somente como uma transição entre a adolescência e a vida adulta, identificando, portanto, direitos diferenciados para todos os jovens entre 15 e 29 anos. A UJS esteve e está presente na luta por mais direitos para a juventude, por isso está se lançando cotidianamente na busca para que mais sonhos se transformem em realidade. A estratégia é colocar cada vez mais a galera nas ruas, mas não perder a sintonizada com a realidade do poder mobilizador e divulgador das redes sociais, ou seja, estar presente nas redes e nas ruas, lutando pelo Brasil dos nossos sonhos!

No estado de São Paulo estamos organizados em diversos espaços, correndo atrás dos nossos sonhos porque entendemos que a juventude aqui também tem voz e vez! No mais desenvolvido estado da Nação, os jovens paulistas desbravam todos os dias novos desafios, com muita garra e coragem, pois aqui é onde ainda enfrentamos as maiores barreiras para o desenvolvimento integral das potencialidades do nosso povo e em especial dos jovens.

Já é tempo de conectar São Paulo aos rumos do Brasil! É preciso romper as barreiras dessa influência conservadora que nos faz ficar atrás no desenvolvimento econômico, social, cultural e científico do país. É no nosso estado que se acumula 50% da produção científica do país, com três das melhores universidades da federação (USP, UNICAMP e UNESP), assim como, segundo dados do IPEA, atingimos os melhores níveis em redução do analfabetismo, 6% dos paulistas são analfabetos, contra 7,5% dos moradores do Sudeste e 14,2% dos brasileiros. Porém, ainda é preciso muito mais! São Paulo não pode parar e é a juventude paulista que precisa tomar as rédeas para que esse quadro reverta em mais qualidade de vida para todos. Queremos fazer parte do desenvolvimento nacional com mais iniciativa!

Há mais de 20 anos somos tragados por uma política neoliberal, de diminuição da oferta dos serviços e políticas públicas para vendê-las à iniciativa privada, fazendo com que a população esteja mais e mais refém das grandes corporações e seja atendida precariamente quando o estado deveria ser o responsável pela garantia desses serviços, tais como saúde, educação, lazer, cultura, esporte, geração de trabalho e renda, etc. Incentivar o crescimento do estado no mesmo sentido do que o país é entender que a população precisa participar mais das decisões sobre o que é desenvolvido ou não em São Paulo. É perceber que é preciso ter mais controle com as questões públicas, controle e transparência nos gastos públicos, mais regulação e fiscalização dos programas e projetos implementados no estado, com vistas a aprimorar os que bem funcionam e renovar os que já deram mostras de insuficiência, assim como colocar em funcionamento os programas do Governo Federal que hoje não chegam por aqui.

Reflexo da situação do estado é a condição de vida dos jovens paulistas. Não é de hoje que sentimos na pele o desrespeito à nossa condição de jovens quando buscamos o primeiro emprego, pois não conseguimos encontrar iniciativas que nos proporcionem uma boa educação técnica que nos direcione à nossa área; quando somos vítimas de violência por parte dos agentes de segurança que deveriam proteger a nossa integridade física e mental; quando não há espaços de lazer e cultura que englobem a galera que não consegue pagar ingressos caros; quando não conseguimos nos locomover livremente nas cidades por não ter grana pra pagar a passagem que está abusiva; quando vimos inúmeros dos nossos irmãos e das nossas famílias serem absorvidas pelo drama das drogas porque não há alternativa para esses jovens! Enfim, ser jovem em São Paulo é enfrentar todas essas dificuldades com a coragem e a certeza de que dias melhores virão e nós iremos construí-los hoje!

É nessa perspectiva, de entender o jovem como sujeito de direitos, que sabe o que quer e luta para alcançar seus objetivos que a UJS
SP reforça o sentimento de lutar por uma sociedade mais igual, mais desenvolvida, onde todos possam ter acesso à educação de qualidade, bons hospitais e serviços de saúde, transporte público que faça circular todas as tribos para todos os lugares, que a galera do meio ambiente consiga desenvolver projetos que envolvam todos na busca de um mudo sustentável, que a cultura nacional esteja disponível e mais, seja feita por nós também! Lutamos hoje e sempre pela conquista do socialismo, dessa sociedade sem barreiras para o desenvolvimento humano e para o alcance da felicidade!

Nessa caminhada tem espaço pra todo mundo, pras mulheres, pros negros, pros indígenas, pros lgbts, pros cientistas, defensores do meio ambiente, artistas, operários, estudantes, esportistas, seja onde estiverem! Na UJS tem lugar pra você! E é pra essa jornada que te convidamos! Seja muito bem vindo ao processo do 15° Congresso Estadual da UJS! É aqui que iremos debater os rumos pra construir essa sociedade que tanto queremos, a sociedade socialista! É aqui que todos os corações se encontram, unidos em ação, pra estampar em muitos rostos o sorriso orgulhoso de fazer parte de São Paulo e do Brasil!

Por mais direitos para a juventude!

Garantir Estatuto, Plano, Conselho e Fundo Estaduais de Juventude

A ideia de organizar políticas públicas de juventude é muito recente no Brasil e, se hoje vimos avanços, como a já mencionada aprovação do Estatuto Nacional da Juventude no Congresso Nacional, é porque houve muita mobilização dos jovens e a UJS tem parcela de participação fundamental nessa conquista.

Antes disso, em 2010, já havia sido aprovado o reconhecimento do termo juventude na Constituição federal, a PEC da Juventude, passo significativo para que os jovens fossem reconhecidos como cidadãos. Essas vitórias vieram acompanhadas dos processos de Conferências de Juventude, que teve sua última edição realizada no final de 2011. Assim como as Conferências, inúmeros Conselhos de Juventude se consolidaram por todo o país e também por São Paulo, garantindo, por meio deles, a participação ativa dos jovens na busca de soluções para os problemas cotidianos vividos nas cidades e no estado.

No entanto, São Paulo ainda não possui um Estatuto próprio, ou referendado ao Nacional, assim como também enfrentamos um atraso, pois sem o Estatuto não podemos exigir a elaboração de um Plano Estadual de Juventude que organize a atuação da juventude e sua busca por mais direitos na esfera estadual, nem poderemos cobrar efetiva implementação do Conselho Estadual de Juventude, democrático, paritário e deliberativo; assim como a criação do Fundo Estadual de Juventude que nos permita financiar nossas iniciativas.

Lutar para que o Estatuto, Plano, Conselho e Fundo sejam criados e aprovados é tarefa prioritária na busca por mais condições de vida para a juventude paulista, em especial a imediata consolidação do Conselho Estadual de Juventude, espaço garantidor do nosso direito de participação democrática no debate dos rumos do estado, com defesa para as particularidades que a juventude vivencia. Será dentro do Conselho que debateremos cara a cara as soluções para os problemas enfrentados hoje por todos os jovens paulistas.


Educação pra um novo tempo, um novo tempo pra educação!

Que tem alguma coisa errada com a escola, nem é preciso dizer. Ao mesmo tempo em que os jovens têm acesso à internet, várias formas de se obter conhecimento, possibilidades de aprender de tantas maneiras diferentes e mais dinâmicas, a escola ainda conta com a mesma receita: livro didático, professor e giz. E, pra além da forma do ensino, não é possível observar nenhuma mudança significativa no currículo que nos faça sentir que estamos mais preparados pro mundo do trabalho e pra vida em si. A escola está falhando tanto no conteúdo quanto na forma.

Aqui em São Paulo a situação não é diferente, cada dia que passa encontramos escolas depredadas, salas de aula precárias de materiais, professores mal pagos e desmotivados, coordenações que batem cabeça em relação aos currículos propostos e o estudante (em subistituição a aluno) como mero espectador, sem poder debater e influenciar nas decisões de sua própria escola. E agora, como mudar essa realidade?

Pra construir a sociedade que tanto desejamos, com oportunidades iguais de desenvolvimento, a educação é um dos pilares! Ela precisa estar voltada para o aprendizado eficaz do indivíduo, que o integre à sua realidade e o faça expandir suas potencialidades de acordo com os interesses que dispõe para a vida. Ou seja, a escola precisa falar a mesma língua que os estudantes e precisa dar o suporte pra que ele escolha seu próprio caminho. Pra além disso, precisa cada vez mais ter como foco o desenvolvimento do estado e do país, buscando mais inovação tecnológica que esteja a serviço da soberania nacional, de maneira socialmente sustentável.

Sem aumentar o investimento na educação nada disso será possível. O desafio de conquistar 10% do Produto Interno Bruto para a educação é uma meta que poderemos alcançar juntamente com a destinação de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para Educação, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente.

Professores valorizados, que disponham de salários justos, tempo e iniciativas para formação continuada, e dedicação exclusiva também é um fator primordial para que tudo isso funcione. E o Ensino Médio? Ele precisa estar vinculado com uma função social da educação, ou seja, precisa estar voltado para o mundo do trabalho, onde seja ofertado ensino médio e técnico de maneira integrada ou subseqüente. O PRONATEC já é uma possibilidade, mas ainda precisamos nos atentar para o funcionamento do Sistema S no programa e para a participação dos estudantes na sua gestão.

No que diz respeito à universidade, vivenciamos muitas mudanças. Só o PROUNI já incluiu 1 milhão de jovens em universidades particulares, mas queremos que essa inclusão seja acompanhada de assistência estudantil e regulamentação do setor privado, com foco para a aprovação da Lei de Reforma Universitária. As universidades estaduais precisam estar em sintonia com o programa Reuni, assim como integrar ensino, pesquisa e extensão de maneira qualificada e respondendo a um programa de colaboração, expansão e compromisso com o desenvolvimento da tecnologia para desenvolvimento do estado e do país. Não podemos mais possuir centros de tecnologia de ponta no estado que funcionem de maneira desordenada e não renda frutos para a sociedade, elas precisam estar envolvidas no Sistema Nacional Articulado de Educação, de forma a relacionar seu desenvolvimento nas bases do que está sendo aplicado nos demais estados do país, articuladamente. Conectar as universidades estaduais com a realidade do estado é tarefa de todos, na busca por melhores condições de vida e de educação!

Chega de violência, eu quero é ser feliz!

Volta e meia vimos nos noticiários discursos de que a maioridade penal deveria ser reduzida. Infelizmente, esses discursos ainda têm eco na sociedade por se basearem numa lógica de encarar o jovem como problema, como causador de todos os distúrbios sociais. É ainda pior quando vem acompanhado da justificativa de que se o jovem já é capaz de escolher seus representantes por meio do voto aos 16 anos ele também seria capaz de responder legalmente por seus crimes, caso cometidos aos 16 e 17 anos.

É com muita alegria que vimos cair por terra esses argumentos quando aprovamos a PEC da Juventude e o Estatuto da Juventude, pois a concepção de jovem para o país está mudando. Porém, se não fizermos pressão, esses fantasmas voltarão a nos assombrar! O debate da redução da maioridade penal não compreende o jovem como sujeito de direitos e de escolhas, inclusive sobre o próprio presente e sobre as políticas públicas que o permeiam. A partir dessa visão podemos perceber que a fase da juventude é repleta de particularidades que permeiam a formação do caráter da pessoa e de suas escolhas futuras. E a realidade hoje é que a juventude da periferia está em constante risco, sem poder de escolha sobre sua própria vida.

Só na cidade de São Paulo, de cada cinco homicídios contra jovens, um é cometido pela polícia. Esse dado identifica uma inversão na relação de proteção que o estado deveria oferecer aos jovens, servindo mais de instrumento de ataque do que de defesa. Sofre mais ainda a juventude negra nesse cenário. Essa concepção de jovem problema por parte da polícia que serve ao governo do estado ainda não compartilha do mesmo momento de compreensão que o país vive quando reconhece a juventude em sua Constituição.

Derrotar a política do “bater primeiro e perguntar depois” se faz com mais participação dos jovens nos conselhos de segurança e denúncia pública dessa violência! Basta de violência contra a juventude!

UJS contra todas as formas de opressão!

Nós somos jovens, portanto, somos mulheres, homens, negros, bissexuais, homossexuais, portadores de deficiência, gostamos de músicas diferentes, usamos estilos de roupas diferentes e nem por isso precisamos propagar a ideia do homossexualismo, do machismo, do racismo e de tantas outras formas de opressão!

A UJS é contra todas as formas de discriminação e diz mais, machismo, racismo e homofobia são crimes! É por isso que aqui há espaço para todas as diferenças e lutaremos para que a sociedade seja cada vez mais justa e solidária para com elas!

Juventude combativa é juventude saudável!

Pensar saúde para a juventude é pensar em maneiras diferentes de se abordar e entender o jovem diante da realidade em que ele estabelece relação com a saúde, ou seja, entendendo as diferentes maneiras e razões porquê ele procura um posto de saúde ou hospital.

Para as jovens mulheres é necessário programas não só de prevenção à doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, mas também acompanhamento e esclarecimento em relação a doenças que envolvem a condição feminina, como o aborto, a questão hormonal, assim como planejamento familiar.

Para os garotos, além de compreender também melhor o universo da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez indesejada é preciso investir no combate a exposição a risco por fatores externos, como violência e acidentes, por exemplo.

Para ambos os casos, campanhas e programas de prevenção ao consumo de drogas lícitas e ilícitas se faz urgente e necessário. É também em São Paulo que convivemos com a realidade da crackolândia, que cotidianamente acumula vítimas do crack, principalmente entre a juventude. O governo do estado não conseguiu responder de maneira estruturada nem muito menos humana o problema que assola essas famílias, tratando quem precisa de apoio e acompanhamento psico-social com polícia e cassetete!

Não queremos mais ver a juventude se entregar pras drogas e desperdiçar inúmeros sonhos e vidas por não termos compreensão do tamanho do problema. É preciso estudar mais a realidade e situação dos dependentes de drogas, assim como os diferentes tratamentos possíveis e necessários para que o mais rápido possível existam políticas públicas que assegurem para eles uma luz no fim do túnel nessa terrível jornada.

Ir e vir é, sim, meu direito!

Desde 1988 que a Constituição Federal garante o direito de ir e vir a todos os cidadãos brasileiros. Porém, esse direito está a cada dia sendo impedido de se realizar por conta das altas tarifas do transporte. É extremamente abusivo que todo ano as passagens de trens, metrôs e ônibus aumentem e, por mais que exista pressão popular, no estado de São Paulo são raras as cidades em que se verifica algum avanço.

A UJS defende que haja um Plano de Mobilidade Urbana, com ampla discussão popular sobre o papel do transporte na vida da população, em especial dos jovens, para a formação de sua educação plural para a vida cidadã, e que este plano regule o setor privado e as concessões no transporte. É se movimentando que a juventude apreende mais e melhor as diferenças da realidade da cidade, é indo e vindo que conseguimos ter mais acesso aos bens culturais e esportivos, é sermos livres que conseguiremos pensar livremente também.

Comunicação pra tod@s!

É óbvio o papel das novas mídias e formas de comunicação para a formação de opiniões cada vez mais diferentes na sociedade. A internet chegou com tudo e abriu um leque de possibilidades na busca e encontro de informações para todas as pessoas, das mais diversas idades. Hoje estamos conectados com todas as partes do mundo basta um click! No entanto, a rede de computadores ainda não é realidade no país e no estado, e mesmo se fosse, ainda não é de velocidade ampla, de qualidade e não é regulada.

As mais recentes formas de regulação propostas são de extrema repressão à livre comunicação e, agora que alcançamos essa ferramenta tão preciosa à comunicação não podemos abrir mão dela! Em contrapartida a isso, temos as grandes corporações e conglomerados de comunicação, em sua maioria localizados em São Paulo, possuidores dos principais jornais e televisões do país, que se utilizam de todo esse poder comunicativo para manipular a consciência do povo, que já não agüenta mais tanta mentira!

Defendemos comunicação para o povo e feita pelo povo! Queremos democracia e participação na regulamentação da internet e somos contra o monopólio das grandes corporações!

Meio ambiente por inteiro, não pela metade!

Esse ano ocorre a Conferência Rio +20 que vem tentando repetir o ocorrido há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro, quando os principais países do mundo debateram sobre o meio ambiente da boca pra fora. Sem racionalizar que os mais poluidores e mais desenvolvidos devem ter mais responsabilidades e servirem de exemplo para o mundo, assim como os países em desenvolvimento devem também ser cobrados por sua parcela.

Debater desenvolvimento sustentável do país e do mundo, sem santuarismo, sem demagogia é entender que um desenvolvimento sustentável só se dará se estiver em conjunto com desenvolvimento econômico, social e cultural de cada país, com garantia de sua soberania. É por esses motivos que ao mesmo tempo a Cúpula dos Povos, para que o debate seja levado a sério.

A galera da UJS de São Paulo entende que não há como defender o meio ambiente e deixar de lado a realidade da maioria da população. Desenvolver o país é enfrentar os problemas sociais e utilizar do meio ambiente sustentavelmente para eliminar as desigualdades regionais do nosso país.

Cultura e esporte, aqui também tem!

Pra conseguir se desenvolver mais potencialmente, entendemos que o jovem precisa ter contato e também produzir esporte e cultura. Participar de atividades esportivas, seja de recreação ou de alto rendimento, é importante não só para o desenvolvimento físico de qualquer pessoa, mas também serve para que o jovem, particularmente, se interesse por outras formas de socialização e utilização de seu corpo. Isso também ajuda no combate à utilização de drogas e incentiva boas práticas alimentares, melhorando sua qualidade de vida.

Programas como o Bolsa Atleta e o Segundo Tempo permitiram que a juventude pudesse ter contato com atividades esportivas recreativas ou entrasse para o mudo dos esportes de maneira profissional. Isso é importante, porém ainda há poucas praças de esporte que disponibilizem atividades regulares para a participação não só de jovens, e isso é fundamental para que cada vez mais o Brasil seja o país o esporte. Em São Paulo ainda vimos poucas iniciativas desses programas pois muitos ainda não chegam às nossas cidades. É hora de exigirmos nossa fatia nesse bolo!

Assim como no esporte, a cultura também vem sendo incentivada no país, por meio do Programa Cultura Viva e dos Pontos de Cultura, que permitem a toda a sociedade produção artística e cultural por si só, a partir de concessão de equipamentos e materiais. Os jovens paulistas precisam aflorar suas potencialidades também por meio desse programa e cada vez mais, fazendo vir a tona todas a criatividade presente na juventude!

Mais emprego, eu quero uma vaga nessa onda!

Como o Brasil se desenvolveu, os índices de emprego aumentaram e muito. No entanto, a juventude ainda se vê excluída dessa parcela, principalmente a galera que está correndo atrás do primeiro emprego. Programas de incentivo fiscal à empresas que contratarem jovens em primeiro emprego já existem, além da regulamentação do estágio, conquista da juventude e da UJS!

Mas ainda há muito a se fazer! Em São Paulo a realidade é dura e muitos jovens acabam deixando de estudar para trabalhar e, muitas vezes, é sem carteira assinada e em sub empregos. Essa situação só vai mudar quando entendermos educação integrada ao trabalho. Queremos mais ofertas de ensino técnico de qualidade, que apresente cursos voltados à realidade da juventude. E ampliação das iniciativas de ampliação de empregos e estágios para jovens.

Vem com a gente, mudar o mundo e a sua história!

Essas são as ideias que a galera da UJS carrega. Iremos debatê-las nas etapas municipais do 15° Congresso Estadual e queremos que você faça parte dessa história! Há 30 anos a UJS vem acendendo desejos por um mundo melhor. Aqui no estado de São Paulo não é diferente, buscaremos todas as vontades unidas para nos aproximar cada vez mais do mundo que sonhamos, com mais justiça, solidariedade, amor e fraternidade entre todos. Garantimos que uma vez desperto o seu desejo de mudar o mundo, sua história nunca mais será a mesma, assim como a história de São Paulo já mudou, há 30 anos atrás, quando erguíamos pela primeira vez a bandeira da UJS, que continua defendendo os sonhos dos que ousam lutar!



Direção Estadual da UJS
SP

As contribuições a tese devem ser encaminhadas para o e-mail ujs.saopaulo@gmail.com


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